DEPOIS...
...que o STF decidiu pelo fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão e com o advento da internet, muitas pessoas se sentindo profissionais, abriram "seus jornais" em formato de blog e passaram a fazer da informação uma mercadoria banal.
ALGUNS...
... nos últimos 15 anos, desistiram no meio do caminho, por preguiça, por cansaço, por incompetência, não se sabe. Talvez, pela percepção de que noticia é uma mercadoria que se arruma na prateleira todos os dias e cuja marca se renova num piscar de olhos. Até mesmo em lugares pequenos, longínquos e com uma "vidinha besta" como lindamente poetizou Carlos Drummond de Andrade.
QUANDO...
...vejo determinadas postagens, e como sou detalhista, vou para a hora em que ela foi feita, sobretudo sendo de servidor público. A impressão é que alguns internautas que deveriam estar, em tese, trabalhando, naquela hora, estão fazendo "posts" em redes sociais.
Não sei se com seus dados móveis ou usando a internet paga com o dinheiro público, num expediente que deveria ser de atendimento ao público, para se entreterem em redes sociais, sem falar dos grupos de Whatssap.
FÁCIL
Num pais sério, uma auditoria simples, em uma semana, já seria possível constatar quantas horas "não trabalhadas" poderiam ser compensadas em descontos dos recursos que pagam servidores que, achando que ninguém percebe a "proeza" deles e o quanto se entretém nas redes sociais.
Entretém é até um termo gentil, porque quem usa do expediente de trabalho, no serviço público, para atividades que não são condizentes com a função, está fazendo coisa pior que se entreter.
SEM...
...contar que alguns acreditam que estão sigilosamente guardados. No entanto, tudo que não se tem, em tempos wi-fi e conexão virtual, é sigilo. E é aí que o homem vai ter que alargar o passo, o cachorro correr e o burro galopar, sem contudo significar que haverá fuga segura.
QUEM...
... se dispõe a, pelo menos, dez minutos por dia para acompanhar os acontecimentos nacionais, pode perceber que existe tudo e qualquer coisa, menos privacidade e sigilo no que dizemos ou fazemos em redes sociais.
O...
...filme "Privacidade Hackeada" mostra quanto "sigiloso" se está, nas redes sociais.
E POR FALAR ...
...em sigilo, surge um novo blog (pelo que percebi o editor é "incognito") como um veículo para noticiar sobre Portalegre. Chega trazendo uma "denúncia" sobre uma suposta diferença salarial entre duas pessoas que, teoricamente, e segundo o veículo, ocupam a mesma função no município, no caso: a coordenadoria do Centro de Referência da Assistência Social-CRAS, I e II.
A denuncia não mostra a página onde estão os nomes e salários das servidoras ( comissionadas). Por que ?
Salário de servidor público não é sigiloso, portanto, quando se denuncia uma irregularidade de qualquer administração, se coloca dados.
FATO
As servidoras, segundo consta na folha de pagamento da Prefeitura, tem nomeações distintas.
Se estão exercendo a mesma função, pode-se presumir, até mesmo afirmar, que a que tem maior salário está em "desvio de cargo", visto que está nomeada para uma função e exercendo outra, se é que está coordenando um segundo CRAS.
No caso de Francisca Ana Paula Lucena, ela está nomeada como Gerente de Emprego e Renda. Salário de R$ 1.700 (bruto). (link abaixo 👇)
http://177.37.166.61:5656/Transparencia/Default.aspx?AcessoIndividual=LnkServidores%20#
ANONIMATO...
...não é para jornalistas, exceto quando se está em uma reportagem investigativa e não podemos nos identificar, como profissionais, para poder apurar um fato.
Quem se dispõe a ser editor de "blog/jornal", se não quer aparecer, ou não tem coragem para tal, corre o risco de não ser acreditado.
O que se mantém, em sigilo, é fonte ( fonte é o nome que damos a pessoas que passam informações e pedem para que não sejam citadas).
ALIÁS...
... uma fonte, da região da Baixa Grande escreve ao blog falando da ausência de atendimento, da atenção básica, em saúde, na zona rural. Com a palavra a gestão em saúde do novo tempo.
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