segunda-feira, 17 de agosto de 2015

SEGUNDA-FEIRA, 17 DE AGOSTO DE 2015



EVENTO



  Os alunos do curso de Turismo, Turma 2015.2 (minha turma), da UFRN participarão do 11°  Ruraltur, promovido pelo SEBRAE/RN. O evento, que teve um início regional, mas desde 2014 tem abrangência nacional, tem o objetivo de impulsionar o crescimento do turismo rural e gerar renda para a produção associada ao turismo. Grandes negócios irão acontecer em mais uma edição da feira que neste ano será sediada em Natal.


O PMDB...

...realizou convenção, no último domingo, em  Portalegre e em mais três municípios do Oeste; Riacho da Cruz, Olho D'agua do Borges e Frutuoso Gomes. O prefeito Manoel de Freitas Neto (Neto da EMATER) e a vereadora Dorinha Sá, ambos do PP,  participaram da convenção do Partido do vice-prefeito Edson.

  Foto: Divulgação  Gab. Gustavo Fernandes

EMPREGO E RENDA

Projeto do Banco Mundial vai ampliar apoio a quilombolas no Rio Grande do Norte

Minifábrica de lingerie, marca de moda e artesanato com identidade afro surgem de demandas das comunidades quilombolas do estado e devem beneficiar 1 milhão de pessoas até 2019
por Redação RBA publicado 04/08/2015 17:32, última modificação 04/08/2015 18:32
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Adolescentes de Negros Felicianos do Alto: oportunidade para estudar e sair do esquecimento.

São Paulo – Um projeto financiado pelo Banco Mundial, denominado RN Sustentável, vai instalar no Rio Grande do Norte uma minifábrica de lingerie e uma marca de moda, além de artesanato com identidade afro. Os dois projetos surgiram de demandas das comunidades quilombolas do estado e devem beneficiar 1 milhão de pessoas até 2019.
“O projeto prioriza as comunidades tradicionais e grupos mais vulneráveis como afrodescendentes, indígenas, mulheres e jovens, favorecendo os recursos e a assistência técnica necessária para viabilizar atividades produtivas”, explica a gerente do projeto, Fátima Amazonas, do Banco Mundial.
O projeto deve significar mais um passo para a valorização das comunidades quilombolas, como acontece em Negros Felicianos do Alto, que ganhou do governo brasileiro, em 2007, a certificação de reconhecimento como quilombola. Isso deu aos moradores a titularidade da terra, uma luta constante para os descendentes de escravos fugidos, e abriu as portas para que projetos sociais atendessem os moradores.
Atualmente, como muitos adolescentes de comunidades tradicionais na América Latina, as estudantes Maria Paula Teixeira, Juliana Bezerra e Edivânia Costa se equilibram entre dois mundos. Nasceram em um quilombo – nome dado aos assentamentos remanescentes dos tempos da escravidão –, mas estudam na cidade de Portalegre a 20 minutos dali.
Até a conquista da titularidade, os moradores da comunidade viviam quase esquecidos pela sociedade. Agora, aos poucos, buscam os objetivos das Nações Unidas para a recém-lançada Década de Afrodescendentes (2015-2024): reconhecimento, justiça, desenvolvimento e fim da discriminação.
Desenvolvimento, em particular, é um tema que mobiliza os quilombolas deste pedaço do Nordeste brasileiro. Quase todos os 80 lares da comunidade rural são apoiados por programas como o Bolsa Família, mas os moradores querem mais. Além da transferência de renda, eles vivem com o pouco que obtêm da agricultura e do artesanato. “O Bolsa Família é um incentivo importante, mas não tem o peso de um emprego, que te dá uma autoestima especial”, comenta a artesã Maria Joseília da Silva, 34 anos.



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